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MANDALA

A mandala é um símbolo circular cujo interior apresenta formas geométricas, cores e até mesmo formas humanas. A palavra em si significa “círculo” em sânscrito. A mandala recebeu diversos significados ao longo da história, a maioria deles ligada à cura e espiritualidade. Ela é encontrada e utilizada em religiões como budismo e hinduísmo, em tribos indígenas da América do Norte e até na Psicologia analítica.
A mandala possui diferentes significados. No budismo e no hinduísmo, ela ajuda na concentração da meditação. Ela representa a conexão entre o material e o espiritual.
Além disso, ainda no que se relaciona à sua confecção, os desenhos e formas feitos na mandala também ajudam no foco mental e espiritual.
Quando feitas em areia, os desenhos são desmanchados logo após sua confecção e a areia é realocada em rios ou águas correntes. A mensagem aqui diz respeito ao fluxo da vida, desapego, fim e recomeço.
Outros usos da mandala
→ Mandala nos povos originários
Algumas representações de mandalas também são encontradas nos povos originários. O Olho de Deus é um exemplo de representação de mandala, e é um símbolo dos povos indígenas Huchóis, do México, e Aimarás, da Bolívia. Esse tipo de mandala é feito com o entrelaçamento de fios de diversas cores, gravetos e palitos. Ela está relacionada à saúde, felicidade e prosperidade.
Olho de Deus, uma representação de mandala produzida pelos povos indígenas huchóis.
No xamanismo, o filtro dos sonhos também serve como uma espécie de mandala. Seu papel é filtrar e inspirar os sonhos daquele que o possui. O filtro dos sonhos é um tipo de mandala xamã.
→ Mandala no cristianismo
Apesar de sua ligação com outras crenças espirituais, também é possível encontrar o uso de mandalas no cristianismo. Entretanto, nas religiões cristãs, seu uso não possui o mesmo significado ou algum grande significado considerável. É comum encontrarmos rosetas que remetem às mandalas em igrejas católicas com arte gótica.
Roseta na parede de uma igreja católica.
Além disso, muitos vitrais de igrejas cristãs possuem representações de mandalas, que, nesse caso, seguem um viés estético.
Janela de vidro em uma igreja em Maiorca, na Espanha.
Leia também: Como era a arte gótica?
→ Mandala na Psicologia analítica
Apesar de seu uso e representação na esfera espiritual e religiosa, a mandala também tem seu significado na Psicologia. O responsável por trazê-la para essa área foi o psiquiatra Carl Jung.
Carl Jung foi o fundador da Psicologia analítica e usou a mandala para explicar a psique humana. Para o psiquiatra, a mandala operava como tentativa do inconsciente na busca da cura interna. Nesse sentido, as mandalas serviriam para nos individualizar e nos conectar com o ambiente externo."
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